Inventário de Proteção do Acervo Cultural da Bahia – IPAC/SIC
O Inventário de Proteção do Acervo Cultural da Bahia, também conhecido como IPAC/SIC, foi executado na década de setenta do século XX, sob coordenação do arquiteto Paulo Ormindo de Azevedo, através da Secretaria da Indústria e Comércio/Coordenação de Fomento ao Turismo, Governo do Estado da Bahia. Constituiu-se como iniciativa pioneira no Brasil, utilizando como base o sistema desenvolvido pelo Conselho de Cooperação Cultural da Europa para o fichamento de monumentos, o qual era usado por várias nações. O Inventário baiano aprimorou o método do referido Conselho, definindo sua própria metodologia de levantamento e avaliação dos bens culturais.
Trata-se de um inventário sistemático que inclui não apenas os bens tombados, mas também monumentos que à época não eram reconhecidos como tal, mas já eram considerados como ameaçados.
No IPAC/SIC, os monumentos foram agrupados segundo grandes categorias:
1. Arquitetura religiosa assistencial ou funerária;
2. Arquitetura militar;
3. Arquitetura civil de função pública;
4. Arquitetura civil de função privada;
5. Arquitetura industrial ou agrícola.
Lançado o primeiro volume em 1975, o Inventário passou a ser um instrumento técnico-administrativo de referência para a valorização e preservação do patrimônio cultural baiano, destinado a facilitar a tarefa de preservação no Estado.
Sete volumes compõe o Inventário de Proteção do Acervo Cultural da Bahia:
Volume I – Monumentos do Município do Salvador;
Volume II – Monumentos e Sítios do Recôncavo, I Parte;
Volume III – Monumentos e Sítios do Recôncavo, II Parte;
Volume IV – Monumentos e Sítios da Serra Geral e Chapada Diamantina;
Volume V – Monumentos e Sítios do Litoral Sul;
Volume VI – Monumentos e Sítios das Mesorregiões Nordeste, Vale SanFranciscano e Extremo Oeste Baianos;
Volume VII – Monumentos da Região Pastoril.